Olha a profissão que inventaram na Inglaterra por causa do frio.
Londres, 0ºC. No inverno mais frio dos últimos 30 anos, quem chega de regiões quentes do planeta sofre. Que o diga um indiano, que saiu de um calor de 30ºC para passar uma temporada na capital britânica.
Ao entrar no quarto do hotel, ele logo percebe que a cama está um gelo. Nenhum problema. Pelo telefone, ele pede o mais novo serviço disponível no hotel: o esquentador de cama.
O profissional chega vestindo um pijamão que vai da cabeça aos pés, uma questão de higiene. Enquanto o hóspede aguarda, o serviço é feito. Os movimentos dos braços e das pernas, segundo o esquentador, são para aquecer uma área maior, em cima e debaixo das cobertas. Com o serviço pronto, o hóspede já pode se deitar com todo o conforto.
“Ficou naturalmente quentinho, vai ser fácil pegar no sono”, ele confirmou.Se for um casal de hóspedes, o serviço é em dobro. Um casal de esquentadores aquece a cama em 15 minutos.
O objetivo deste serviço especial é atrair hóspedes friorentos, aqueles que mais sofrem na hora de encarar as cobertas geladas. Os aquecedores humanos deixam a cama ao redor dos 24ºC, temperatura considerada ideal para o começo de uma boa noite de sono.
A ideia foi do gerente Alex Carvalho, que é brasileiro e que há mais de dez anos trabalha em Londres.
O ramo hoteleiro, já há algum tempo, vem automatizando tudo: reservas pela internet, quiosques eletrônicos para check-in. A nossa ideia era personalizar um pouco mais essa experiência. Até mesmo porque nada substitui o calor humano”, disse ele.
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